A automedicação é um risco para a saúde. Com a pandemia do novo coronavírus e, consequentemente, o medo de ficar doente, muitas pessoas tem utilizado dessa prática, que é contraindicada por médicos e especialistas da área da saúde.

Apesar de, aparentemente, ser fácil se medicar, deve-se ter atenção quanto ao uso dos medicamentos. O uso incorreto pode ser prejudicial para a saúde, podendo trazer danos ao paciente, como uma reação alérgica (edema, prurido, erupção cutânea). Em caso de polifarmácia pode ocorrer uma interação medicamentosa, quando um medicamento interfere no outro, aumentando ou diminuindo seu efeito. Em doses terapêuticas pode ter algum efeito colateral como sonolência, náusea. Porém em doses elevadas pode acontecer uma intoxicação e ter sintomas como vômito, diarreia, febre, dor abdominal, podendo se agravar, necessitando tratamento imediato.

Os sintomas da COVID-19 são muito parecidos com sintomas de gripe/resfriado, sendo eles febre, tosse seca, cansaço, falta de ar ou dificuldade para respirar, perda de paladar e olfato, diarreia, dor no corpo, dor de cabeça, dor de garganta. Por isso, em caso de sintomas, é sempre recomendado procurar um profissional capacitado, para um diagnóstico correto da doença e tratamento específico.

É importante conscientizar a população sobre o uso racional dos medicamentos, sendo o medicamento correto para a patologia, na dose e horários certos, com a orientação adequada e tempo determinado. Portanto, se receber informações sobre algum medicamento que pode ser usado para COVID-19, busque informações com um profissional de saúde.

Lembrando: proteja-se e cuide de você e das pessoas ao seu redor.

Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste Farmacêutica Gabriela Schacker – CRF-SC 18347

Diretora técnica – Katia Bugs – médica – CRM 10375 – Nefrologista – RQE 533