O diretor executivo da FEHOESC, Braz Vieira, representou a entidade durante reunião convocada pelo secretário de estado da Saúde, André Motta Ribeiro, nesta segunda-feira, 07 de junho, na capital. Em pauta, os ajustes da Política Hospitalar Catarinense. Participaram também da reunião representantes do ministério da Saúde, COSEMS, técnicos da SES, além da AHESC e FEHOSC. Segundo o secretário André Motta, a Política Hospitalar Catarinense implantada em 2019, foi inovadora e abrangeu 116 hospitais, com investimento de mais de 300 milhões de reais por ano. Mas é preciso segundo Motta fazer ajustes, por isso as entidades hospitalares  foram convocadas para participar dos debates, e a partir das sugestões das entidades, será apresentada a nova proposta de formatação  da Política Hospitalar. Segundo o secretário alguns hospitais ficaram de fora pois o orçamento era limitado. Motta ainda destacou a importância da rede privada e filantrópica em Santa Catarina, responsável por mais de 70% dos atendimentos SUS no estado.

Segundo o secretario, os ajustes na Política servirão para vocacionar os hospitais, oferecendo o máximo possível de serviços para a população catarinense. “Precisamos muito da ajuda da rede, precisamos construir juntos”, afirma Motta. O diretor executivo da FEHOESC, Braz Vieira, destacou que uma das prioridades neste momento é de melhorar a comunicação entre a rede hospitalar e a secretaria de estado da Saúde, para que as instituições com orientações qualificadas, possam atender da melhor maneira possível a população catarinense. Braz Vieira, colocou a entidade FEHOESC à disposição para fazer a interface com os hospitais, traduzindo e entendendo as orientações. O secretário reafirmou que este é o objetivo, a necessidade de qualificar a comunicação, para que seja possível regionalizar,  ampliar e qualificar os serviços no estado.

O secretário adjunto da secretaria de estado da Saúde, Alexandre Fagundes, também destacou na reunião que um dos objetivos é incorporar as cirurgias eletivas na Política Hospitalar Catarinense, “nossa rede é robusta, precisamos utilizar melhor toda essa estrutura, através das sugestões das entidades hospitalares”, destaca. A secretaria quer aprovar todos os ajustes da Política Hospitalar, até o mês de julho para poder efetuar as recontratualizações até o final de 2021.