A Federação dos Hospitais de SC, representada pelo presidente Giovani Nascimento e pelo diretor executivo, Braz Vieira, marcou presença nesta quarta-feira, de uma reunião presencial na sede da secretaria de estado da Saúde, com as presenças do secretário adjunto da Saúde, Alexandre Fagundes, do representante do Conselho Regional de Medicina, Dr. Vicente Pacheco de Oliveira, além de representantes de outras entidades hospitalares e do superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário.

O tema principal da reunião foi sobre as dificuldades que alguns hospitais estão enfrentando em função das exigências do Conselho Regional de Medicina de SC para emissão do Certificado de Regularidade, que permite por exemplo, o acesso do hospital à contratualização com o governo do estado. Segundo o diretor executivo Braz Vieira, “está existindo pânico por parte de alguns hospitais, precisamos da sensibilidade do CRM-SC para que possam ser emitidos os certificados com restrições, para permitir que o contrato com o estado seja realizado”, destaca. “Não defendemos quem está em desacordo, mas precisamos encontrar uma solução, é uma preocupação de que se nada for feito, alguns hospitais poderão fechar”, afirma Braz Vieira.

O representante do CRM-SC, Dr. Vicente Pacheco Oliveira disse que, as fiscalizações nos estabelecimentos hospitalares seguem as bases do Conselho Federal de Medicina, “Sabemos que os Conselhos defendem a sociedade em prol da boa medicina, e por consequência dos médicos, a preocupação do CRM é no sentido que as coisas funcionem, é preciso que os hospitais tenham estruturas disponíveis, nós não gostaríamos que nenhum hospital fosse prejudicado mas não podemos nos contrapor às resoluções, mas poderemos levar o pleito das entidades, para que essa norma seja flexibilizada em hospitais de pequeno porte”, afirma Oliveira.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, destacou em sua fala que “há necessidade de um pacto para que os índices negativos sejam reduzidos, para que seja ampliada a segurança mínima nas unidades hospitalares, estamos abertos a discutir alternativas”, destaca.

O presidente da FEHOESC, Giovani Nascimento, destacou que a entidade está disponível para encontrar soluções em conjunto, “precisamos contar com a sensibilidade dos envolvidos para que, o quanto antes, possamos dar uma resposta aos hospitais, para que a população catarinense não seja prejudicada”.

Uma força-tarefa irá analisar os casos que precisam ser regularizados, o prazo final é 31 de outubro. “Precisamos ofertar mais e melhor”, finalizou o secretário Ajunto, Alexandre Fagundes.