O diretor executivo da FEHOESC, Braz Vieira, representando a Federação dos Hospitais de SC, participou nesta sexta-feira, 10 de setembro, da reunião do Conselho de Regulação e Relações Institucionais da CNSaúde. A reunião virtual contou com a presença do presidente da ANS, Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho.

O presidente da ANS, Paulo Rebello, falou sobre os desafios da agência reguladora, “A ANS nunca esteve tão unida e próxima do setor regulado, estamos imbuídos no propósito de mantermos sempre o diálogo aberto”. O presidente destacou os números do setor, no Brasil já são 48 milhões de beneficiários que possuem plano de saúde, o que representa 25% da população. Rebello também pontuou os 16 temas regulatórios que estão na agenda da ANS, entre eles o mapa estratégico para equilíbrio da Saúde Suplementar, melhoria da atenção à Saúde, avaliação da qualidade, aperfeiçoamento do sistema regulatório e governança. “Nosso objetivo estratégico é zelar pela qualidade, através de um sistema único de avaliação sobre a qualificação dos hospitais, temos como próximos passos retomar os debates da instrução normativa, precisamos reduzir os conflitos para melhor entendimento dessas relações”, destaca Rebello. Os novos modelos de remuneração também estão na pauta da agência.

O diretor executivo da FEHOESC, Braz Vieira, destacou em sua fala a preocupação de alguns beneficiários de planos de Saúde em Santa Catarina que relatam que há situações de operadoras de planos de Saúde que não cobriram os custos de medicamentos e procedimentos em alguns casos de internação por COVID-19. “Há casos de pacientes que chegaram a pagar até R$ 15 mil reais além da cobertura do plano, as diferenças não foram cobertas, estamos orientando através da FEHOESC, à entrar na justiça para rever esses valores”, destaca Braz Vieira.

O presidente da ANS disse que a pandemia trouxe grandes provocações ao órgão regulador, “estamos de olho para garantir um sistema de qualidade e sustentabilidade, se houver reclamação, a ANS vai apurar. No ano passado foram mais de 150 mil reclamações encaminhadas, com 93% dos casos resolvidos”. No caso dos tratamentos COVID-19, “eles têm que ser cobertos pelas operadoras na sua plenitude”, finaliza Rebello.