A sugestão ao Ministério Público para abrir ação civil para identificar responsabilidade de que 300 mil pessoas ainda não estão registradas com o esquema vacinal completo no estado, foi feita pelo diretor executivo da FEHOESC, Braz Vieira, em nome da Federação dos Hospitais de Santa Catarina, durante reunião virtual do COES, nesta terça-feira, 14 de setembro. Segundo dados da secretaria de estado da Saúde, faltam ser registradas: 71 mil doses da Pfizer, 78 mil doses da Coronavac e 78 mil doses da Astrazeneca. “É preciso identificar quais municípios que não estão vacinando, ou não estão registrando as aplicações, além de investigar as pessoas que não compareceram. Sem o esquema vacinal completo, todos ficamos suscetíveis ao vírus, principalmente com relação aos casos da variante Delta”, afirma Braz Vieira.

Nas regiões norte e nordeste de Santa Catarina há ainda alto risco de contaminação. Alguns pacientes estão sendo transferidos para UTIs de outros municípios em função da falta de leitos. “Precisamos identificar as responsabilidades, não podemos novamente correr o risco de superlotação nos hospitais, a segunda dose é essencial para que a proteção seja estendida à toda sociedade”, afirma o presidente da FEHOESC, Giovani Nascimento.

A superintendência de vigilância em Saúde através da diretoria de vigilância Epidemiológica, faz um apelo às secretarias municipais de Saúde para que se organizem e garantam a aplicação da segunda dose. O governo do estado está solicitando em ofício, para que as informações sejam atualizadas no sistema de cadastro oficial, o SIPNI, em até 48 horas após a aplicação das vacinas. A secretaria de estado da Saúde garante que não há falta de doses para a conclusão dos esquemas vacinais, nos períodos recomendados pelos fabricantes, as reservas estão na Central Estadual da Rede de Frio.