A resistência bacteriana é um problema de saúde pública, alguns autores e cientistas concordam que é uma pandemia silenciosa.Segundo a Organização Mundial de Saúde, se não forem realizadas ações para combater a resistência bacteriana é possível que em 2050 tenhamos 10 milhões de óbitos relacionados diretamente as bactérias resistentes aos antibióticos, na América Latina estima que serão 393 mil óbitos.
Para debater o tema será realizado no dia 03 de junho, no Hotel Himmelblau em Blumenau, das 8h às 18:30h, o II Workshop Catarinense de Resistência Bacteriana, com a participação de palestrantes de renome nacional.
Segundo a ANVISA 25% das infecções registradas são causadas por bactérias resistentes aos antibióticos. Estes números são anteriores à pandemia da SARS Cov 2, ainda não sabemos o verdadeiro impacto da pandemia na resistência bacteriana, nos primeiros trabalhos publicados, notamos um aumento expressivo na resistência bacteriana. De acordo com um relatório organizado pelo Laboratório de Inovação do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo (Inova HC/USP), a comercialização de medicamentos ilegais se acentuou durante a pandemia de Covid-19. Neste contexto, os antibióticos ocupam o topo do ranking de apreensões de medicamentos falsificados em alfândegas, correspondendo a 37% do total.
A resistência bacteriana não é um problema só hospitalar, ela existe na comunidade ambulatorial e está aumentando, impactando diretamente no atendimento hospitalar. O II Workshop Catarinense de Resistência Bacteriana é o único evento estadual voltado exclusivamente a discutir este problema. Estarão presentes, palestrantes (Médicos e Microbiologistas) que atuam ativamente no combate a resistência bacteriana. O público-alvo são os profissionais da saúde, quem prescreve é quem orienta porque o problema da resistência bacteriana é de toda a sociedade.
Inscrições podem ser realizadas no Sympla:
https://www.sympla.com.br/evento/ii-workshop-catarinense-de-resistencia-bacteriana-2023/1935769